CICATRIZAÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA

O processo de cicatrização é iniciado logo ao final da cirurgia. É dividido em fases: fase aguda (inflamatória), seguida das fases subaguda (reparo fibroblástico) e de maturação (remodelação). Essas fases são contínuas, sobrepondo-se, em um processo dinâmico, interativo e bastante complexo.

O resultado final do processo de cicatrização depende da extensão do trauma tecidual, do tipo de trauma ocorrido, da nutrição do paciente, do tecido lesado, e também do tipo de pele, local da lesão e caracteristicas individuais de cada paciente (questões genéticas).

Podem ocorrer processos de contratura cicatricial, podendo até mesmo limitar a função do paciente, como em casos de queimaduras, chegando a limitar a função de órgãos e/ou tecidos. Pode-se tentar evitar essas contraturas com procedimentos cirúrgicos e utilização de terapias manuais, como fisioterapias e massagens terapêuticas.

A realização de drenagem linfática, quando indicada pelo cirurgião, deve ser realizada por um profissional qualificado no tratamento e terapias de pacientes de pós-operatório. Ele deve ser de confiança tanto do cirurgião como da própria paciente e a interação entre a equipe deve ser constante, visando sempre a melhor conduta em cada caso e a melhor e mais rápida recuperação e retorno às atividades habituais do paciente. A drenagem pode ser manual e ou com uso de aparelhos, sempre com a devida orientação profissional.